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terça-feira, 6 de outubro de 2015

A criança competente



Como foram os nossos três anos? Agora preste a completar três anos de idade, é inevitável não pensar, sobre tudo que foi conquistado. Sobre todos os passos que ele deu com a nossa ajuda, mas com suas próprias forças.

Força para aprender, ser independente, auto confiante e seguir seu plano de desenvolvimento.

Um dia aproveitando os últimos raios de sol do verão, vi meu filho na beira do mar. Como o tempo passou rápido, como ele cresceu e aprendeu tantas coisas para ser quem é agora. Uma criança que vai completar três anos e faz muitas coisas de forma independe.

Nos últimos meses a frase que sempre escutamos é: Sozinho! Eu faço sozinho!

Então quero deixar um trecho de um livro, que também tem muita importância nos conceitos de educação que usamos em casa.

É uma passagem para pensar! Pensar sobre a independência que oferecemos aos nossos filhos, ou não oferecemos. Hoje fico muito feliz por não reconhecer-me, como o adulto retratado nas linhas do texto. Se não soubermos dar espaço para ele crescer e trabalhar, ele jamais será alguém independente, alguém que sabe fazer suas escolhas.


"Com cerca de 2 anos, as crianças começam lentamente, a libertar-se da dependência total de seus pais. Ela começa a pensar por si mesma, sentir e querer e ser capaz de agir.
O adulto nunca precisa duvidar da independência delas.

Certa manhã, quando tentamos vestir as crianças, elas defendem-se em nossos braços e dizem: sozinha! Eu faço sozinha!


Neste ponto, muitos pais começam com as "birras" e dizem: Não, você não pode! ou "Não, pare com isso, não temos tempo para brincadeirinhas! ou algo similar.
As crianças tornam-se independentes e o adulto é o que faz "birra"!


Este momento na vida da criança, ao mesmo tempo dá um exemplo muito claro, de como habilmente elas colaboram.


Se as tentativas das crianças de dois anos, em desenvolver auto competência, vai de encontro com adultos que a impedem de ser independente, elas já estão dentro de poucos meses, fazendo "birras" e então começa "birra" contra "birra". 

Ou elas se tornam dependentes e não desenvolvem nenhuma iniciativa.
O termo "birra" é uma descrição típica de quem tem o poder de subordinar.
Que as crianças tornam-se cada dia mais independentes, é uma parte necessária do seu desenvolvimento e só um sistema totalitário pode ter interesse, em tornar o desenvolvimento contínuo e único do desdobramento da criança, em problema de personalidade"
Trecho do livro: Dein Kompetentes Kind: Auf dem Weg zu einer neuen Wertgrundlage für die Familie - Jesper Juul

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